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Manipuladores de Opinião e Criadores de Opinião

Manipuladores de Opinião e Criadores de Opinião

 

 

Manipuladores de Opinião e Criadores de Opinião

Dar a sua opinião sobre um determinado assunto é perfeitamente normal numa sociedade em que impera a liberdade e, em consequência, a liberdade de pensamento e de opinião. No entanto é importante nunca esquecer quem lutou por esta liberdade e que a mesma tem limites. Assim se dá aos «consumidores da informação» uma sugestão que eles seguem ou não conforme concordem ou discordem. Mais uma vez, a liberdade de opinião a funcionar.


O opinador refere-se a realidades, não a ficções e não especula sobre intenções alheias; pode ser seguido por muitos, poucos ou nenhuns consumidores mas, expondo os seus argumentos e concluindo de uma certa maneira, fá-lo com transparência e apenas se responsabiliza a si próprio como um bom, um mau ou um péssimo opinador.


O manipulador de opinião é aquele que induz os outros a passarem a ter uma determinada opinião sobre uma realidade ou uma ficção (fake new), num sentido determinado pelos seus próprios interesses sobre um tema mais ou menos controverso (lobby) ou mais ou menos legítimo; actua frequentemente sob anonimato ou, quando muito, sob identidade dificilmente identificável ou mesmo falsa.


Eis por que não me oferecem dúvidas os criadores de opinião mas me espanta a facilidade com que os manipuladores conseguem entrar nas redes sociais e nas notícias formais sem que o “sistema” não lhes caia em cima, os identifiquem e os banam.


E a questão que coloco é:

Deve a origem das fake news ser investigada e apenas penalizado o manipulador (seja ele individual ou lobby) ou também o divulgador? Não se trata de restaurar a velha censura prévia; pelo contrário, trata-se apenas de obstar às fake news e de punir os respectivos autores.


Somente com a legítima liberdade de expressão, pluralidade de informação, respeito a cidadania, e permanente vigilância contra as tentativas de cercear o Estado democrático de direito, é que alguns podem nao concordar mas Moçambique é um estado de direito e nao um regime de força como querem quer parecer.

"As pessoas gostam do ideal de liberdade de expressão até o momento em que começam a ouvir aquilo que elas não gostariam que dissessem a respeito delas".